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sábado, 15 de setembro de 2012

    ARTE  nas  RUAS

  Lápis e tinta na mão, a tela é o chão!!!























Um dos artistas que fazem este tipo de trabalho é o inglês Julian Beever. Ele ficou conhecido a partir do ano 2000 e a internet foi um dos principais meios de divulgação de sua arte. 
O artista, com giz colorido e sobre uma espécie de banquinho, faz seus desenhos tomarem vida nas ruas das cidades por onde passa. O trabalho impressiona pois, além do giz, a perspectiva de quem olha a obra é a peça fundamental, sem a qual ela se esvazia de sentido.


Julian Beever utiliza em seus desenhos a técnica de projeção conhecida como anamorfose. Esta técnica cria uma ilusão de ótica 3D quando a imagem é vista a partir de determinado ângulo. Os desenhos são minuciosamente projetados, milimetricamente executados. Pura matemática. Em média, o artista leva cerca de três dias para completar uma obra. 



A dupla Joe Hill e Max Lowry também são uma referência mundial na street art. Os artistas britânicos têm passado os últimos anos a transformar diversos espaços públicos em cenários de pura fantasia. 
As pinturas da dupla são reconhecidas mundialmente quer pelas grandes proporções, quer pelos detalhes minuciosamente elaborados em cada cenário – desde a aplicação das cores, aos contornos, até ao sentido de humor. Nos vários espaços urbanos por onde passam, o grande objetivo é chamar o público para que interaja com elas.
Recentemente, Joe e Max entraram para os recordes do Guiness ao criar a maior e mais longa pintura 3D. Os artistas decoraram uma zona comercial em Canary Wharf (Londres) com um gigantesco abismo e uma cachoeira de 1.160 m2 e 106m de altura. Esta ilusão foi patrocinada pela marca Reebok (um dos seus clientes) e pretendeu representar a modalidade de “Cross fit” – um treino feito com uma linha especial de produtos e exercícios, destinada aos atletas de alta competição de fitness, combinando força, agilidade e resistência.




Dada a efemeridade deste tipo de criações - que os artistas consideram  “fazer parte do seu charme” - as fotografias farão sempre o registro daquilo que, pouco depois, pode desaparecer. 


Vera Márcia & Rosalice