A renda continua em alta, se impondo nas ruas e em celebrações importantes. Ela realça a feminilidade e imprime refinamento e elegância à mulher.
É um tecido elaborado com pequenas aberturas na superfície e desenhos decorativos produzidos manual ou tecnologicamente. Os modelos mais populares são a renda de bilros e a de agulha. A primeira é produzida por meio do manuseio de inúmeros fios, cada um atado a um bilro; ela é normalmente manipulada com o apoio de uma almofada. A renda de agulha é tecida através de laços produzidos com o fio; uma ponta deve estar amarrada à agulha e a outra a um suporte. Os pontos alternam simplicidade e complexidade, gerando um modelo ou uma imagem anteriormente fixada.
Provavelmente a renda de bilros provém da Bélgica, particularmente da região de Flandres; nos séculos XVIII e XIX os principais núcleos produtores desta renda foram Chantilly e Valencienses. Enquanto isso, a outra é originária da Itália, especialmente de Veneza, e de alguns pontos da França, como Alençon e Argentan.
Em nosso país a renda desembarcou junto com a família real portuguesa, e nunca mais abandonou as terras tropicais. As primeiras rendeiras surgiram na região nordeste do Brasil; elas elaboravam tramas confeccionadas com linho. Aos poucos este ofício, transmitido de mães para filhas, passou a ser exercitado com matérias-primas como algodão, seda, viscose, náilon e elastano.
Indiscutivelmente, a renda é um elemento icônico no universo dos casamentos...
Em nossos dias este tecido pode se impor no look como um todo, em calças, vestidos, nas sobreposições e também em trajes estampados para as mais intrépidas.
Rosalice
Amei os vestidos - Madalena
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